“O Povo Brasileiro” de Isa Grinspum Ferraz
O antropólogo Darcy Ribeiro (1913-1997) foi um dos
maiores intelectuais brasileiros do século XX.
O Povo Brasileiro, em que o autor responde à questão "quem são os
brasileiros?", investigando a formação do nosso povo. Conta com a
participação de Chico Buarque, Tom Zé, Antônio Cândido, Aziz Ab´Saber, Paulo
Vanzolini, Gilberto Gil, Hermano Vianna, entre outras personalidades.
PRIMEIRO
CAPITULO: MATRIZ INDÍGENA.
Ele questiona como seria o mundo em cinquenta anos, como
gostaríamos que fosse e como ou o que faríamos pra viver melhor. O curso
indígena e seus costumes, o legado e vestígios do que ficou pra gente, na
culinária, comportamento, escrita e modo de viver. O contato com os homens
brancos e suas crenças a prova, juntamente com seus costumes. Tradições estas questionadas pelos homens
brancos, acreditar nas pratica, na palavra, e de que o todo era de todos, da
não posse. Para o índio tudo tem ritual, é cantado e festejado, é feito de
forma alegre, comunitária, e participativa.
SEGUNDO
CAPITULO: MATRIZ LUSA.
Inspirado nos árabes, judeus que contribuíram para estas
técnicas, assim desenvolveram suas tecnologias navais e de exploração os
portugueses resolvem se aventurar no mar, dotados de precocidade e ousadia. Sendo
os Portugueses a colônia de lusitanos, galeses e célticos e após 8 a.C. gregos
, Cartagineses e Romanos.Herdaram da cultura latina e grega a língua e a
escrita, onde ficaram no centro dos embates entre Nomos e Castelanos por isso
sua língua tão peculiar. Do sagrado ao econômico; Poe se a navegação, a fim de
ultrapassar o cabo da boa esperança em conquista de novas terras escravizando e
estabelecendo infraestrutura, até Ásia e Índia. As caravelas repletas de
portugueses, e uma variação étnica de povos, culturas, fauna e flora.
SEGUNDO
CAPITULO: MATRIZ AFRICANA.
África lugar onde a espécie humana nasceu em sua maioria,
vindos de Angola, Congo, Daomé e Nigéria. A maior formação dos brasileiros, sua
presença fez quase tudo que aqui se fez. Costa do Ocidente, Ciclo da Guiné,
Bantús povo vindo da costa de Angola e Congo trazendo com eles suas tradições
cerâmicas, o lidar com a agricultura, metalurgia, religiosidade, misticismo banto, sagrado no todo que se faz e existência
de dois mundos este e o após.Nos Caipes, a moeda e as transações, europeus e
africanos já sabidos sobre o que era a escravidão. Eram duas divisões básicas e
Angola e Congo, e o Povo Maui, Geges,Manos ( terras ou tribos de Oyó,Ketú e Irê) e Ouças sendo estes muito parecidos e
com costumes árabes sabiam ler escrever além da cultura mais avançada.
Síntese
Os referidos documentários demonstram de forma clara, não
tão simples, mas de forma inteligente que o povo brasileiro é, foi e sempre
será antropologicamente grata a África por ser um povo multi étnico. Na
contramão desta afirmação do ant, não é possível ainda compactuar com a
ignorância de todos nós diante de tanta riqueza histórica, misturas de culturas
e formas, que se fez e moldou nosso povo.
O documentário tem uma importância além de histórica
reparadora, é um chamamento para a percepção de todos nós no que, se dizem
raízes ou qual seria a verdadeira origem do nosso povo.
As nossas belezas, origens, costumes, crenças, arquitetura,
pensamento, peculiaridades etc... Desde as línguas regionais até tudo que somos
hoje contemporaneamente.
Como se deu as diferenças e cotrates sociais de uma
civilização marcada por uma serie de povos, que de alguma forma galgou a nossa
brasilidade.
Como nos sentirmos inferiores ainda nos tempos de hoje?
Não sabemos o quanto somos primorosos e ricos em cultura
e diversidades, diferente de outros povos que tem esta noção e nos observa de
longe.
Como realizar uma mudança no pensamento do futuro através
da educação, e orgulhar se de tudo isso, fazendo um refletir acontecer e
florescer em nós?
Muita observação e aços seriam imprescindíveis de forma
democrática, em reparar os nos pensamentos e ações.
“Para Darcy Ribeiro: Os Brasileiros operam no quadro
social, mas como integrantes das camadas pobres, mobilizáveis todas por iguais
aspirações de progresso econômico e social [...]. Acresce, ainda, que [...]
mais do que preconceitos de raça ou de cor, têm os brasileiros arraigado
preconceito de classe”.