A racionalidade é uma oposição direta ao afetivo e sentimental na filosofia, qual a verdade do ser, a filosofia tem que dizer o que o ser é.
Sócrates Desenvolve uma dialética sobre
“Eros”, e o que seria o amor.
Nas discussões que se seguem, entre Sócrates, e sua dialética para com o
sofista Fédon e os outros convidados, ele se utiliza da retórica com o fim, de
desenvolver um discurso a conduzir Fédon à razão, mas com um propósito claro; A
verdade do ser. Verdade esta, que lhe foi ensinada pela sacerdotisa Diotima de
Martinéia.
Eros é algo entre o mortal e imortal, ou seja, Daimom, filho de Poros e
Penia, características delicadas, belo astuto, um “dês causo” ele não é por
natureza, nem mortal, nem imortal, no mesmo dia floresce e vive e morre. Eros =
Daimom = filosofo = amante.
O amante do belo, feliz, ou seja, a eudaimonia.
O bom e o belo esta para além do caráter moral, tudo é feito, fabricado “poiesis”,
mito quem fabrica “poiétes” fazedor.
Onde ocorre a geração em beleza, amante, belo, bom e imortal por fim,
feliz. Alma X corpo (homem) imortal X mortal, O homem que gera o mito, a
natureza, analogias e a filosofia o Ascer Erótica.
Clarice
expõe num dialogo forte e por vezes acido a dor da existência humana,
questionando se sobre o que é a vida e o amor por ela ou a falta deste... Ela
consegue nos causar náusea e repulsa ao mesmo tempo que uma delicada e profunda
reflexão do ser.
O amor ou "Eros"
do ser se mostra através de sua poesia em prosa, um amor pela
capacidade de percepção do todo.
Enquanto Camões,
específica, ou tenta colocar o amor como algo tangível empírico e em alguns
momentos transcendental, confundindo-nos em suas comparações poéticas, de forma
a nos fazer pensar que o amor é algo que se assemelha a uma doença ou estigma,
de prazer e desventuras, causas dos sofrimentos e das alegrias humanas, uma
razão para o ser feliz.
É quase que
uma doença, mas ao mesmo tempo a cura para tudo, pois quando se ama se sente o
mais profundo dos sentimentos seja este por algo ou alguém, e fica muito claro
na poesia de Camões,assim como para a abordagem sobre o Banzo, que é um amor e
uma tristeza tão profunda e necessária ao negro escravo, que somente ele o
sente, um amor arrancado e dissolvido, pelo outro o amor da profunda dor e um
novo amor que surge através da esperança diante do novo.
A musica "Monte Castelo" da Legião
Urbana demonstra claramente algo tão dúbio, em sua razão, especificando o que é
o humano perante, um "Eros" sem razão alguma, e impossível de
mensurar, e descrever causa ou o que vem a causar.
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Mas o que
fica muito claro são as transformações que este causa em todos que tomam
contato, seja ele qual for e pelo que for.
"Sem
amor eu nada seria"?Como reorganizar as inquietações de "Eros"?
Eros
certamente é o verdadeiro "Ente", pois ele nos transporta para Metafísica
que concerne os estudos daquilo que não é físico (physis), do conhecimento do
ser (ontologia), do que transcende o sensorial e também da teologia e crenças,
como em coríntios 13.
Sendo uma Epistemologia,
teoriza sobre a própria ciência em nossas concepções iniciais e de como
seria possível à apreensão deste conhecimento, o amor que em momentos se mostra
Ético, Lógico e
prático já que, nos mostraria como devemos viver e gera aos nossos sentidos
uma Estética busca do belo, sua conceituação e questionamento, o
entendimento da arte de amar e ser amado.
Nas discussões que se seguiram. A Nomos e a Fhisys é o que faz as coisas
terem forma ou ideia de bem, objetos visíveis, coisas = sentidos = ver II bem,
se Eros é Eros, Eros é de algo ou de alguém! (Relação, algo, amante amado) Ele
nasce da necessidade “Pai Carência” Bom e Belo. Ver II = Deus oráculos (fala a
verdade) = Demonstra (o filosofo interpreta e fala) = Discurso (argumentos
utilizados).
Percebo partindo de alguns trechos, uma reflexão sobre Eros, e o que
seria o amor. Ser e sentir o “EROS” não se explica, mas é passível de sentir o
que o Logus do “ser” é, na sua mais profunda a ARCHÉ. Creio ter sentido e
perdido isso.
Um discurso
sobre o amor é algo tão difícil de conceber (...).
Penso que
amar ou o amor na perspectiva filosófica fica vago, pois sempre existira um
ponto de vista literário cientifico, onde se propõe uma racionalização do
irracional, seja este sentimento em qualquer nível de apreciação por parte do
ser.
Nunca
poderei descrever em palavras o quanto fui, sou e serei afetado por tal
sentimento.
Indescritível
as sensações físicas, mentais e espirituais que este causa, provocando um
equilíbrio ou desequilíbrio na razão humana.
É dúbio e
contraditório, o sentir em sentimentos, o sentido de sentir, sentir-se ou estar
sem sentidos.
Mensurar impossível... Eu amei
intensamente meus avós, meu pai, meu companheiro, momentos que tive, lugares
que não esqueço, amei poder amar, e tenho dores de amor por não poder amar
estes mais com a mesma intensidade.
Amo a vida,tão loucamente que procuro
amar a morte para que ela possa me amar e não me levar, amo muitos vivos e
outros que parecem mortos, coisas e outros seres, amo amar e ter a oportunidade
de poder amar mais uma vez ou tantas vezes forem necessárias.
Mas só amar, é de fácil entendimento,
difícil quando este, vem acompanhado de outros sentimentos, fazendo, assim se modificar
em sua essência, causando uma diferenciação na percepção do que se sente pois
enfim de forma livre e empírica, o amor tem olhar daquele que o sente, e se
coloca a retrata-lo em ato, arte ou sentidos.