Queria sua mão...Mas não!
Carinhos, beijos afagos largados...
Sentir a falta do que não se tem...
O que não se vem...O que não se viu...
Ta certo, sou anil!
Purpura e verde musgo...
Me arrastar pelo lodo, o calor vivo do mangue...
Seu sexo tão trivial...
Um não ser animal...
Gosto de À la carte...
Amo, me amo, amar as artes..os descartes...
Os corpos em emoção...
Suas mãos tão mortas, não me fazem reviver,
morrer, saber, querer, ganhar ou perder...
O calor não me permite pensar, mas me faz refletir...
Que quero de ti?
Que sinto assim?
Que queres de mim!?
Estar, amar, ganhar...(águas que lhe fogem, nos vãos das mãos)
Que quero eu então?
(...)
Ricardo Camilo dos Reis